quinta-feira, 9 de julho de 2009

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Ridículos...Esses são os "homens" de hoje!!!Meninos crescidos que se dizem homens feitos e agem com atitudes de quem ainda engatinha...Podem considerar-me feminista infeliz, talvez eu seja. Mas tenho absoluta certeza que sempre fui honesta e direta em todas as minhas atitudes. Antes ser considerada mal educada, do que passar às pessoas uma imagem de alguém que não sou. Fico impressionada ao ver esses caras dizerem-se certos de tudo, sinceros, e até julgarem atitudes dos outros, mas basta apenas um deslize para a verdadeira face aparecer...Nossa, como esses "homens" são idiotas!!!!!!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Recebi hoje a notícia de que, em um trabalho de entrevista da faculdade com valor de 30 pontos recebi apenas 20 pontos. A desculpa do professor foi de que usamos em nosso texto "termos técnicos" e que o leitor para entender nossa entrevista teria que estudar psicologia. Fato é que termo técnico mesmo havia pouco, haviam sim palavras mais elaboradas ou mais difíceis. Eu, como leitora, acho inútil ler uma notícia ou qualquer tipo de texto que não me traga algum conhecimento, que não me faça pensar ou procurar um dicionário para tirar minhas dúvidas...É por isso que o Brasil não cresce!!!Pois se agora até os jornalistas têm que escrever de forma que todos entedam, tudo explicadinho, de preferência desenhado.O povo brasileiro tem que aprender a ler e se informar, e os jornalistas tem que incentivar isso!!!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Absurdo!!!Como pode alguém sem o menor conhecimento técnico e teórico, poder exercer uma função tão séria como a do jornalista??? O fato de saber escrever, ou escrever bem, não significa que você tenha o interesse na formação e informação do cidadão. Nós, estudantes de jornalismo, estamos mais uma vez decepcionados com a justiça brasileira...Essa justiça cega para algumas coisas, e com uma visão plena para outras de seu interesse ou de interesse de alguém influente. Sugiro uma coisa: acabemos então com todos os diplomas!!!Vamos deixar pessoas sem o menor conhecimento em medicina medicarem nossos entes queridos, pessoas sem conhecimento em direito defender nossas causas, e assim por diante, pois a nossa profissão não está sendo levada a sério!!!Somos, ou seremos, formadores de opinião. Estaremos todos os dias passando informações e formando o cidadão, e se não soubermos realmente como fazê-lo o nosso país estará cada vez mais abandonado. Queremos respeito e reconhecimento! Queremos crescer e fazer com que a sociedade cresça!!!O Brasil tem que deixar de ser carnaval e futebol e cultura de Big Brother!!!!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

CANÇÃO DOS HOMENS

Que quando chego do trabalho ela largue por um instante o que estiver fazendo
- filho, panela ou computador - e venha me dar um beijo como os de antigamente.

Que quando nos sentarmos à mesa para jantar
ela não desfie a ladainha dos seus dissabores domésticos.

E se for uma profissional, que divida comigo o tempo de comentarmos nosso dia.

Que se estou cansado demais para fazer amor,
ela não ironize nem diga que "até que durou muito" o meu desejo ou potência.

Que quando quero fazer amor ela não se recuse demasiadas vezes, nem fique impaciente ou rígida, mas cálida como foi anos atrás.

Que não tire nosso bebê dos meus braços dizendo que homem não tem jeito pra isso, ou que não sei segurar a cabecinha dele, mas me ensine docemente se eu não souber.

Que ela nunca se interponha entre mim e as crianças, mas sirva de ponte entre nós quando me distancio ou me distraio demais.

Que ela não me humilhe porque estou ficando calvo ou barrigudo, nem comente nossas intimidades com as amigas, como tantas mulheres fazem.

Que quando conto uma piada para ela ou na frente de outros, ela não faça um gesto de enfado dizendo "Essa você já me contou umas mil vezes".

Que ela consiga perceber quando estou preocupado com trabalho, e seja calmamente carinhosa, sem me pressionar para relatar tudo, nem suspeitar de que já não gosto dela.

Que quando preciso ficar um pouco quieto ela não insista o tempo todo para que eu fale ou a escute, como se silêncio fosse falta de amor.

Que quando estou com pouco dinheiro ela não me acuse de ter desperdiçado com bobagens em lugar de prover minha família.

Que quando eu saio para o trabalho de manhã ela se despeça com alegria, sabendo que mesmo de longe eu continuo pensando nela.

Que quando estou trabalhando ela não telefone a toda hora para cobrar alguma coisa que esqueci de fazer ou não tive tempo.

Que não se insinue com minha secretária ou colega para descobrir se tenho amante.

Que com ela eu também possa ter momentos de fraqueza e de ternura, me desarmar, me desnudar de alma, sem medo de ser criticado ou censurado: que ela seja minha parceira, não minha dependente nem meu juiz.

Que cuide um pouco de mim como minha mulher, mas não como se eu fosse uma criança tola e ela a mãe, a mãe onipotente, que não me transforme em filho.

Que mesmo com o tempo, os trabalhos, os sofrimentos e o peso do cotidiano, ela não perca o jeito terno e divertido que tanto me encantou quando a vi pela primeira vez.

Que eu não sinta que me tornei desinteressante ou banal para ela, como se só os filhos e as vizinhas merecessem sua atenção e alegria.

E que se erro, falho, esqueço, me distancio, me fecho demais, ou a machuco consciente ou inconscientemente,

Ela saiba me chamar de volta com aquela ternura que só nela eu descobri, e desejei que não se perdesse nunca, mas me contagiasse e me tornasse mais feliz, menos solitário, e muito mais humano.
Lya Luft
Canção das mulheres

Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.

Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.

Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.

Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.

Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.

Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.

Que o outro sinta quanto me dóia idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida.

Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ''Olha que estou tendo muita paciência com você!''

Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.

Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.

Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.

Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa - uma mulher.
Lya Luft

sexta-feira, 15 de maio de 2009